Como transformar a Cultura Organizacional do seu Negócio e inseri-lo no Movimento Capitalismo Consci

Se você tem uma posição de liderança em uma organização, foi ao HSM 2017, assistiu aos diálogos no espaço do Capitalismo Consciente e está se fazendo esta pergunta, talvez este artigo possa te ajudar.

A transformação da cultura organizacional de um negócio começa exatamente com o despertar da liderança, inquietação a partir de ideias como as que foram debatidas naqueles dias. Nunca ouvimos tantas vezes a palavra “propósito” em tantas bocas diferentes. Os exemplos inspiradores vieram de empreendedores que intuíram o propósito do negócio, incluíram outros stakeholders na equação, engajaram colaboradores compartilhando sua clareza da direção juntamente com disciplina na conduta do dia a dia. Não tiveram duvidas dos valores e princípios orientadores. Sempre buscaram gerar um impacto positivo na vida das pessoas, sejam eles colaboradores, clientes, fornecedores ou parceiros.

Importante destacar a coragem destes homens e mulheres que desenvolveram negócios de impacto positivo. Não havia declarações de certezas sobre o caminho a perseguir, mas havia sentimento de clareza da direção, em cada decisão tomada. Algo que não está na mente racional, mas sim no sistema límbico, na mente emocional. Isto significa que a bússola que os orientou, o campo magnético apontando para o norte, foi percebido pela a alma e decodificado pelos sentidos antes de ser racionalizado.

Refletindo mais profundamente, negar o ócio é uma oportunidade de expressão da alma. A jornada de um negócio nada mais é do que uma das melhores formas como os seres humanos evoluem sua maturidade psicológica, atendem e reformulam suas necessidades egoicas e abre espaço para atenderem os desejos de alma, conectando com outros seres humanos e contribuindo para a humanidade.

Quando líderes organizacionais fazem esta reflexão mais profunda sobre o significado deste negócio em suas vidas, invariavelmente percebem o quanto evoluíram como seres humanos e como os impactos positivos gerados na sociedade satisfazem bem mais do que as conquistas materiais obtidas no caminho. Foram conquistas de alma. Também fica claro nestas reflexões qual é a intenção e propósito do negócio, bem como qual a fonte de energia que o movimenta no sistema.

Sendo assim, o papel do líder na transformação da cultura organizacional de um negócio nada mais é do que impactar pessoas positivamente. Ajudá-las a perceberem o significado e papel daquele negócio na evolução das suas próprias vidas.Para tal ele precisa fazer esta jornada reflexiva constantemente. Ampliar a consciência de quem é e de seu papel no mundo.

No ambiente corporativo, por exemplo, quando valorizamos adequadamente as contribuições dos colaboradores, estamos ajudando-os a atenderem suas necessidades básicas de sobrevivência, segurança, auto estima e reconhecimento. No entanto, quando engajamos os colaboradores nas decisões e direcionamentos estratégicos, damos sentido e significado para o trabalho do dia a dia, liberamos a criatividade da alma. Abrimos espaço para a auto realização de cada indivíduo ampliando as possibilidades de conexões com outros seres humanos, ou seja, abrimos espaço para a expressão da alma e contribuições significativas para a humanidade.

Isto pode ser estendido para qualquer stakeholders que se relaciona com o negócio. Todo relacionamento, mesmo que institucional, tem significado de conexão humana, promove trocas, atende necessidades e pode abrir espaço para evolução a partir da colaboração e co-criação para o bem comum.

A cultura organizacional transformada incorpora este comportamento da liderança como prática, aprecia, reconhece e recompensa os comportamentos coerentes com valores e princípios. Isto orienta a organização de processos, adaptação do ambiente e condições para aquilo que funciona trazer mais resultados.

A Cultura, um dos pilares do Movimento Capitalismo Consciente, nada mais é que um coletivo de indivíduos que compartilham das mesmas crenças, se comporta de forma coerente e dá continuidade no negócio alimentado pela mesma fonte de energia, de onde vem o propósito e as intenções.

Fazer parte do Movimento Capitalismo Consciente é sair da moita, entrar em ação, transformar seu ambiente de negócios, refletir sobre as intenções e propósitos, impactar as pessoas positivamente, perseguir a prosperidade sempre considerando que fazemos parte do mesmo sistema onde não há ganhadores ou perdedores, há apenas um coletivo chamado humanidade.

Abraços,

Ricardo Catto

#capitalismoconsciente

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