Os muitos caminhos de impacto do Capitalismo Consciente

Vamos construir Ficção Social?

Estamos inseridos em um cenário de “nova economia”, vários avanços em modelos de negócios, avanços tecnológicos e mudanças exponenciais em várias frentes.

Há vários paradoxos a serem trabalhados como por exemplo o Silicon Valley que movimenta mais de um terço dos capitais de risco investidos, é o berço de empresas de ponta e produtos disruptivos, porém, fecham os olhos para um problema sistêmico da região que são os moradores de rua, pontua Silvana Pampu, Founder do Instituto Connect.

Esse mesmo cenário tem se agravado em função da pandemia em várias regiões do Brasil, para a nossa sorte, surge também um aumento de iniciativas de impacto sustentável que visam cobrir essa lacuna e fomentar renda, desenvolvimento e principalmente esperança.

Como líderes que somos, o que temos feito para Impactar e Transformar Vidas? 

Se usamos sabiamente nossa inteligência coletiva para construir ficção científica, poderíamos com certeza transformar organizações e, consequentemente, muitas vidas.

A proposta do Capitalismo Consciente traz a tônica essa bandeira de reflexão, sobre o papel das organizações na sociedade. Não se trata de ter ou não lucro, porque sim…as empresas precisam ter lucros e serem sustentáveis, mas a discussão é sobre o “como” e a “perenidade”, seu “impacto no mundo”.

A jornada se dá através de trilhas de desenvolvimento que conta com grandes parceiros que abraçam o tema.

“Essa é uma jornada de aprendizagem mútua, não tenho dúvidas que os embaixadores da causa serão transformados e transformam nesse processo, acessando novas competências, descobrindo novas conexões e fruto dessa sinergia escalar impacto social”

Silvana Pampu

Estamos mais “Humanizados” ou é uma questão de sobrevivência?

Pesquisa sobre “como ajudar” bate recorde e ultrapassa buscas por “como ficar rico”, isso é um marco na história, mas será perene? 

Há uma mudança na nossa forma de relacionar-se com o mundo e com as pessoas?

Não é segredo para ninguém que a pandemia nos trouxe reflexões importantes acerca dos valores da vida, várias pessoas ressignificando suas crenças, descobrindo o que gosta e principalmente deixando claro o que não a fazia feliz, seja relacionamentos desgastados, empregos que já não fazem sentido, repensando carreiras etc.

Pessoas se mobilizaram de maneira nunca vista, seja para fazer máscaras, envio de oxigênio para regiões afetadas, doação de cestas básicas e outras formas que cada um encontrou para dar esse “retorno à sociedade”.

A dúvida que paira é, será que de fato estamos mais humanizados? Ou foi apenas questão de sobrevivência? Essa reflexão saberemos nos próximos anos se mantermos em ascensão a reflexão sobre o legado e propósito.

Para alcançarmos o mundo que queremos no futuro, temos que desenhá-lo e construí-lo juntos, afinal todos temos interesses e responsabilidades sobre ele.

Se você se sentiu tocado pela causa e quer fazer parte de um grupo ávido em Life Long Learning e transformar vidas e resultados, una-se ao Capitalismo Consciente e seja um embaixador da causa.

Há inúmeras formas de transformar vidas, o simples fato de estar predisposto ou predisposta já é um grande passo.

Quais serão os caminhos?

Os caminhos ainda são diversos, contudo, há iniciativas isoladas, sejam impulsionadas pela consciência empresarial, seja pelo propósito ou até mesmo outras questões, mas vão trazendo exemplos para a sociedade.

Um dos mais recentes foi o case da Patagonia, cujo o dono Yvon Chouinard, alterou a governança de sua empresa passando o controle da empresa para um fundo, a Patagonia Purpose Trust. Do outro lado, 100% das ações não-votantes terão como destino a Holdfast Collective, para a qual os lucros não reinvestidos serão redirecionados para esforços de proteção ambiental como a crise climática e a defesa de terras naturais.

Ou ainda outros empresários como João Pacifico, CEO do Grupo Gaia. A empresa financeira com mais de 13 anos, na qual muda o escopo ao se tornar uma ONG e com isso passa impactar projetos sociais, segundo ele é “combater o vício em dinheiro”.

E você, consegue listar outros grandes exemplos que tem presenciado? Deixe nos comentários.


Silvana Pampu é Founder do Instituto Connect, Presidente do Grupo de Pessoas e Cultura do WTC (World Trade Center) e Conselheira na Filial do Capitalismo Consciente em Curitiba (PR).


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