O Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), desde 2013, transforma o jeito de fazer investimentos e negócios no país para diminuir as desigualdades, multiplicando os pilares que levam a uma gestão mais humanizada, mais ética e mais sustentável.
10 anos no Brasil
Em 2023, quando completa 10 anos no Brasil, o ICCB se levanta diante do desafio de dar voz a discussões sobre 10 impactantes desigualdades do país, alicerçado no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10 (ODS 10) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que trata sobre a Redução das Desigualdades.
Mais do que acelerar o passo em direção à resolução do problema no Brasil, o ICCB espera tornar clara para toda a sociedade as variadas dimensões em que a desigualdade opera no país. E, para isso, embora acredite no aprofundamento de questões econômicas como crucial, também entende a importância de conscientizar as lideranças sobre os mecanismos que reforçam essas desigualdades dentro e fora das organizações, entre elas, as barreiras de acesso a oportunidades por conta do sexo, idade, orientação sexual, raça ou mesmo religião.
Maior evento do Capitalismo Consciente
Para promover as discussões em torno de alternativas e ações orientadas para a redução das desigualdades, levando em consideração fatores culturais e econômicos presentes em todos os cantos do país, a terceira edição do Fórum Brasileiro do Capitalismo Consciente será dividida em duas etapas. No primeiro semestre, contará com uma abordagem regional por meio de 11 eventos protagonizados pelas filiais do Capitalismo Consciente no Brasil: Belo Horizonte (MG), Distrito Federal, Campinas (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Nordeste, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São José do Rio Preto (SP), Sorocaba (SP) e Vitória (ES) e no segundo semestre, para fechar o ano comemorativo, a matriz fará um evento entre os dias 20 e 21 de setembro de 2023, na cidade de São Paulo.
Eventos em quatro regiões do Brasil
Por meio da realização de Fóruns Regionais, programados para acontecer entre março e junho de 2023, cada filial abrirá as discussões sobre uma das 10 principais desigualdades que assolam o Brasil, trazendo à luz insights valiosos para o enfrentamento dessas desigualdades, e incentivando que a iniciativa privada seja uma das grandes protagonistas nas transformações que nossa sociedade precisa.
Desigualdade no acesso à Educação de qualidade
De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), que avaliou 79 países em 2018, o Brasil é uma das cinco economias mais desiguais do mundo em relação à educação. A desigualdade socioeconômica do país é a terceira maior do mundo em ciências e leitura; e a quinta, em matemática. Estudantes de maior poder aquisitivo tiveram um resultado de 100 pontos a mais do que os alunos mais pobres. Realizado por meio de uma prova, o programa é feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Fonte: Correio Braziliense
Acesse o Fórum Regional que acontecerá em Porto Alegre (RS), em 2 de março e em Belo Horizonte (MG) em 18 de maio.
Desigualdade de acesso à Cultura
A diferença de acesso da população preta e parda a equipamentos culturais está diretamente relacionada com o retrato das regiões do país. No Sul e Sudeste, onde a maioria da população é branca, há maior concentração de bens culturais. No Norte e Nordeste do país, onde a maioria da população é preta e parda, o número de equipamentos culturais é reduzido, segundo dados da quarta edição do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Agência Brasil
Acesse o Fórum Regional que acontecerá em Cuiabá (MT), em 22 de março.
Desigualdade de acesso ao Alimento (fome, insegurança alimentar e qualidade nutricional)
Em 2022, o Segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil apontou que 33,1 milhões de pessoas não têm garantido o que comer — o que representa 14 milhões de novos brasileiros em situação de fome. Conforme o estudo, mais da metade (58,7%) da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau: leve, moderado ou grave.
Fonte: Agência Senado
Acesse o Fórum Regional que acontecerá em Curitiba (PR), em 13 de abril.
Desigualdade Salarial
As mulheres ganham cerca de 20% menos do que os homens no Brasil e a diferença salarial entre os gêneros segue neste patamar elevado mesmo quando se compara trabalhadores do mesmo perfil de escolaridade e idade e na mesma categoria de ocupação. É o que mostra levantamento da consultoria IDados, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE.
Fonte: G1
Acesse o Fórum Regional que acontecerá em Florianópolis (SC), em 27 de abril.
Desigualdade de acesso à Infraestrutura (moradia, saneamento básico e água potável)
De acordo com dados levantados pela Tese, mais de oito milhões de pessoas residem em áreas de risco no Brasil (cortiços, ocupações e favelas, loteamentos e conjuntos habitacionais clandestinos e irregulares). Além disso, 330 milhões de famílias estão, atualmente, financeiramente ameaçadas pelos custos de habitação, número que pode crescer para 440 milhões até 2025. Em termos de acesso, o cenário mais crítico é o de esgotamento sanitário adequado, acessado por apenas 55% da população. Segundo estimativas coletadas pelo documento, seriam necessários R$ 357 bilhões em um período de 15 anos para que todos os brasileiros tenham acesso aos serviços de água e esgoto.
Fonte: gife.org.br
Acesse o Fórum Regional que acontecerá em Vitória (ES), em 11 de maio.
Desigualdade de acesso ao Crédito
Levantamento divulgado pelo Serasa aponta desigualdade social nas tentativas de contratação de crédito no país. A pesquisa mostra que os bancos costumam negar 44% das solicitações de acesso a empréstimos, financiamentos e outras concessões financeiras para aqueles que recebem menos de cinco salários mínimos por mês (R$5500). Esse número cai para 18% entre os que recebem acima desse valor. Apesar de receberem mais negativas, os cidadãos de baixa renda são os que mais procuram por socorro financeiro.
Fonte: Correio Braziliense
Acesse o Fórum Regional que acontecerá em Brasília (DF), em 28 de junho.
Desigualdade de Distribuição de Renda
O Brasil não só continua sendo um dos países mais desiguais do mundo, como está piorando: em 2020, seguindo uma tendência mundial acelerada pela pandemia do novo coronavírus, a concentração de renda aumentou no país (o 1% mais rico concentrou 49,6% de toda a riqueza do país) e, com isso, atingiu o pior nível em pelo menos duas décadas. É o que mostram números da edição de 2021 do relatório sobre riqueza global feito pelo banco Credit Suisse.
Fonte: CNN Brasil
Acesse o Fórum Regional que acontecerá em Recife (PE), em 29 de junho.
Desigualdade de Oportunidades – diversidade e inclusão (raça, gênero, idade, diversos físicos e intelectuais)
A oferta de igualdade de oportunidades, ou ainda, de equidade de oportunidades, é uma das principais missões de quem atua com D&I. Quando olhamos os indicadores de diversidade das empresas, analisamos a consequência de um problema estrutural que precisa ser atacado com mais energia e foco.
Fonte: SAE Brasil
Acesse o Fórum Regional que acontecerá em Sorocaba (SP), em 5 de julho.
Desigualdade de acesso à Tecnologia
Segundo um levantamento divulgado pelo IBGE em 2021, 92,3% dos domicílios urbanos brasileiros têm acesso à web, enquanto apenas 74,7% conseguem navegar na área rural. A necessidade da aceleração digital ao longo do período de pandemia de COVID-19 fez com que muitas pessoas fossem obrigadas a buscar uma forma de acessar a rede. No entanto, segundo dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), embora 100% dos lares da classe A tenham ao menos um computador, isso acontece somente em 13% dos de classe D e E.
Fonte: Olhar Digital
Acesse o Fórum Regional que acontecerá em Campinas (SP), em 6 de julho.
Desigualdade de acesso à Saúde
Um levantamento realizado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) concluiu que negros e pobres têm maior acesso a serviços de atenção básica do SUS (Sistema Único de Saúde). Mas, para procedimentos de alta complexidade, o cenário muda: brancos e mais ricos são capazes de obtê-los de modo mais simples. A explicação para a discrepância está relacionada à distribuição geográfica dos serviços de saúde e ao padrão de habitação das cidades brasileiras por faixa de renda e raça. Enquanto a atenção primária tem alta capilaridade, inclusive em periferias com forte presença de negros e pobres, a alta complexidade é mais restrita a regiões centrais dos municípios, o que facilita o alcance para brancos e mais ricos que comumente habitam essas áreas.
Fonte: Folha de São Paulo
Acesse o Fórum Regional que acontecerá em São José do Rio Preto em 13 de julho.
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