A agenda ESG (em tradução, ambiental, social e governança) surgiu oficialmente em 2005, durante a conferência Who Cares Wins, promovida pela IFC e pela ONU, ao reconhecer o papel desses três fatores em investimentos de longo prazo. Desde então, ESG deixou de ser uma diretriz opcional para se tornar critério central na avaliação do valor e da sustentabilidade das empresas, conectando o mercado financeiro à pauta socioambiental.
O “E” trata da mitigação de impactos ambientais, o “S” aborda o bem-estar das pessoas – dentro e fora das empresas – e o “G” foca em integridade, transparência e responsabilidade na governança corporativa. A força dessa agenda cresceu a partir de 2020, quando grandes players passaram a exigir posturas mais sustentáveis e responsáveis.
O Investimento Social Privado como potencializador da agenda
O Investimento Social Privado (ISP) é, resumidamente, a destinação voluntária e estratégica de recursos (financeiros, tecnológicos, operacionais etc.) em benefício da sociedade. A prática tem como foco a geração de impacto positivo e contribui para o desenvolvimento socioambiental do país.
Nesse sentido, quando uma organização define o foco e estratégia de suas doações, compreende-se que essas práticas necessariamente estarão alinhadas ao propósito e valores da instituição, além de conversar com todos os atores que são impactados ou impactam a atuação da empresa. Esses atores, são chamamos de stakeholders (ou partes interessadas).
As empresas podem realizar ISP por meio de iniciativas próprias ou apoiando projetos de organizações da sociedade civil. A chave está na intencionalidade: ao identificar sinergias entre seus ativos e as demandas dos territórios em que atuam, ampliam o impacto gerado. Sendo assim, como entendemos que o ISP estratégico atua alinhado ao negócio, a agenda ESG atua como uma aliada na formulação dessas práticas, mensurando e mitigando riscos não financeiros.
Se comprometer com o mundo, muda tudo!
Nesse cenário, o Compromisso 1% propõe que empresas de variados portes e segmentos, destinem pelo menos 1% do seu lucro líquido anual a causas socioambientais, como parte de um ISP estruturado, transparente e conectado ao negócio. É um convite a integrar impacto e estratégia, reforçando o papel das empresas como agentes ativos de transformação social.
O movimento, do qual o Capitalismo Consciente faz parte do Comitê Consultivo, compreende que as empresas têm um papel fundamental na solução dos desafios socioambientais do Brasil.
O processo de adesão é simples e gratuito, e é uma excelente oportunidade para as empresas contribuírem ativamente para um futuro melhor. Juntos, somos agentes de transformação.
Saiba mais sobre o Compromisso 1%!
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O que é Investimento Social Privado (ISP)
Investimento Social Privado: estratégias que alavancam a Agenda ESG
Autor
Equipe Compromisso 1%